terça-feira, 29 de maio de 2012

Resultado do Processo Seletivo da Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo


A Direção Geral do IFPA Campus Castanhal, a Direção de Pesquisa e Pós-Graduação e a Coordenação da Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo divulgam o RESULTADO FINAL do Processo Seletivo e o período da matrícula.
DA MATRÍCULA
Período da matrícula de 30 de Maio a 01 de Junho de 2012, na sala da Diretoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, situada no Bloco C do IFPA Campus Castanhal.
O candidato classificado deverá apresentar no ato da matrícula as cópias e originais dos seguintes documentos: Certificado de conclusão do Ensino Médio ou Diploma de Nível Superior, RG, CPF, Certidão de Nascimento ou Casamento, Título de Eleitor, comprovante de residência, declaração emitida pela Secretaria de Educação do Município ou direção da Escola, comprovando seu compromisso com a  Escola localizada nas comunidades e Municípios listada no item 2.3 do edital da seleção.
Em caso de dúvidas o candidato aprovado pode entrar em contato pelo telefone (91) 91201849.
INÍCIO DAS AULAS
 A primeira etapa do Curso referente ao eixo “Agricultura Familiar e Educação do Campo” acontece no período de 25 a 30 de junho de 2012.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Programa PROEXT– IFPA abre seleção para Curso de Especialização em Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia


No período de 02 a 18 de maio, o IFPA Campus Castanhal, abre as inscrições através do 1º Processo Seletivo para preenchimento de 50 (cinqüenta) vagas no curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia (PROEXT-IFPA). As inscrições devem ser realizadas no horário de 08h às 11h30 e de 14h às 17h., nas sedes das Secretarias Municipais de Educação dos Municípios listados no item 2.2 do EDITAL SIMPLIFICADO PROEXT 2012, na sala da Diretoria de Pesquisa Pós –Graduação e Extensão do Instituto Federal do Pará - Campus Castanhal ou ainda com o envio para o e-mail cicero.ferreira@ifpa.edu.br da documentação necessária digitalizada.
No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar, obrigatoriamente, a seguinte documentação: documento oficial de identidade e CPF (original e fotocópia); carta de intenção de até 03 páginas, relatando sua experiência de docência e de que forma o curso pode contribuir para a sua atuação profissional e para a escola que trabalha; ficha de inscrição preenchida ( Ficha de Inscrição PROEXT - Curso de Especialização em Educação do Campo) disponível no local de inscrição ou na secção de documentos do site www.castanhal.ifpa.edu.br.
O curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Educação do Campo, Agricultura Familiar e Sustentabilidade na Amazônia será ofertado na modalidade da alternância pedagógica e organizado em cinco eixos temáticos: 1) Educação do Campo e Agricultura familiar (60 horas); 2) Trabalho e Sistema de Produção no Campo (90 horas)3) Organização Movimentos Sociais e Políticas Públicas (80 horas)4) Desenvolvimento Sustentável e Economia Solidária (80 horas) e 5) Agroecologia e Sustentabilidade na Amazônia (50 horas).
A duração do curso é de um ano, a contar da data de início das aulas. 25 vagas, em nível de Especialização, serão disponibilizadas para os candidatos que já possuem o nível superior completo e 25 vagas, em nível de Aperfeiçoamento, serão ofertadas para os candidatos que possuem o nível médio completo, ou superior incompleto no ato da matrícula.
As vagas são destinadas a educadores(as) das escolas das comunidades atendidas pelo Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do IFPA Castanhal Turmas: PRONERA (2006 – 2010); PROEJA: Egressos do Saberes da Terra (Turmas 209 – 2011 e 2011 -2013) e Quilombolas turma (2010 – 2012). Veja quais são:

MUNICÍPIO

COMUNIDADES
Igarapé-miri
Rio das Flores
Paraíso
Rio Baixo Anapú
Rio Cotijuba
Ipixuna do Pará
Nova Vida
Santo Antônio
São Pedro da Água Branca
Santo Antônio
Mojú
Assentamento Calmaria II
Poacê
Ribeira
Assentamento KM. 53
Agrovila
Tailândia
Assentamento Calmaria II
Garrafão do Norte
Arapuã
Castanhalzinho
Concórdia do Pará

São Sebastião, KM. 10 Jauíra
Santo Antônio
N. Senhora do Perpétuo Socorro.
Igarapé João
Nossa Senhora das Graças
Vila do Cravo
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Castanhalzinho Timboteua
Vila do Galho
Campo Verde
Ipanema
Igarapé Ipanema
Ipanema Alto
São Domingos do Capim
São Raimundo Nonato
São João Batista Patrimônio
São Francisco do Pará
Canaã
Ananindeua
Abacatal
São Miguel do Guamá
Santa Rita de Barreira
Tomé-Açú
Marupaúba Beira-Rio

Acará
Colatina
AssentamentoSanta Maria I
Castanhal
AssentamentoSão João Batista
Santa Bárbarado Pará
AssentamentoAbril Vermelho
Mosqueiro-Belém
Assentamento Mártires de Abril
Abaetetuba
PAE São João Batista

TOTAL - 16

38

Em caso de dúvida o candidato pode entrar em contato pelo telefone: (91) 91201849.

Instalação do Grupo Permanente de Educação do Campo e lançamento do PRONACAMPO


CONVITE
 
O Fórum Paraense de Educação do Campo e a Secretaria de Estado de Educação do Pará convidam para a cerimônia de instalação do Grupo Permanente de Trabalho em Educação do Campo do Estado do Pará, instituído pela Portaria de nº 004, de 18 de Janeiro de 2012, para subsidiar na divulgação e implementação das Diretrizes e das Políticas Públicas em Educação do Campo em nosso Estado.
            Na ocasião estará presente o representante da Coordenação Geral da Educação do Campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, para apresentação do Programa Nacional de Educação do Campo - PRONACAMPO, lançado no dia 20 de março de 2012, que oferecerá apoio técnico e financeiro aos estados, Distrito Federal e municípios para implementação da política de Educação do Campo.
            Realizaremos, ainda, a apresentação da proposta do I Seminário da Licenciatura em Educação do Campo do Pará e Amapá e III Encontro de Pesquisa da Educação do Campo do Estado do Pará, que se realizarão no período de 29 a 31 de agosto de 2012, no Instituto Federal de Ciências Jurídicas do Pará -UFPA, com a temática“Desafios atuais da Educação do Campo nas Políticas, nas Pesquisas e na formação de Educadores”. Como também, a apresentação do Projeto de Pesquisa Nacional "Caracterização das Práticas Educativas com crianças de 0 a 6 anos moradoras nos Territórios Rurais Brasileiros".
Local: Auditório do PRODEPA – Av. Augusto Montenegro, ao lado da SEDUC.
Dia: 26 de Abril de 2012      
Horário: 9h

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Paulo Freire é declarado o patrono da educação brasileira

O educador e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921-1997) passa a ser reconhecido como patrono da educação brasileira. É o que estabelece a Lei nº 12.612, do dia 13 último. Freire dedicou grande parte de sua vida à alfabetização e à educação da população pobre.

Oriundo de uma família de classe média, Freire conviveu com a pobreza e a fome na infância, durante a depressão de 1929. A experiência o ajudou a pensar nos pobres e o levou, mais tarde, a elaborar seu revolucionário método de ensino. Em 1943, chegou à Faculdade de Direito da Universidade de Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Durante o curso, teve contato com conteúdos de filosofia da educação. Ao optar por lecionar língua portuguesa, deixou de lado a profissão de advogado. Em 1946, assumiu a direção do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, onde passou a trabalhar com pobres analfabetos.

Em 1961, como diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade de Recife, montou uma equipe para alfabetizar 300 cortadores de cana em 45 dias. As experiências bem-sucedidas com alfabetização foram reconhecidas em 1964 pelo governo de João Goulart, que aprovou a multiplicação das experiências no Plano Nacional de Alfabetização. No entanto, poucos meses após a implantação, o plano foi vetado pelos militares, que assumiram o governo. Freire foi preso e expulso do país. Em 16 anos de exílio, passou por Chile, Suíça, Estados Unidos e Inglaterra e difundiu sua metodologia de ensino em países africanos de colonização portuguesa, como Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Em sua obra mais conhecida, A Pedagogia do Oprimido, o educador propõe um novo modelo de ensino, com uma dinâmica menos vertical entre professores e alunos e a sociedade na qual se inserem. O livro foi traduzido em mais de 40 idiomas.

Visão — Para a diretora de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Jaqueline Moll, o Brasil presta uma homenagem a Paulo Freire por sua obra pela educação brasileira. “Paulo Freire é a figura de maior destaque na educação brasileira contemporânea, pelo olhar novo que ele constrói sobre o processo educativo”, afirma. “Ele tem ajudado muitos países no mundo a repensar a visão vertical que temos nas salas de aula, de um professor que sabe tudo e do estudante que é uma tábula rasa e nada sabe.”

“Uma homenagem mais que justa”, comemora Leocádia Inês Schoeffen, secretária municipal de Educação de São Leopoldo (RS), cidade a 50 km de Porto Alegre. Todas as 35 escolas públicas do município já aderiram ao Programa Mais Educação, que amplia a jornada diária para o mínimo de sete horas. “O Mais Educação, do ponto de vista da educação popular, não é restrito ao ambiente escolar, mas articula-se com a comunidade. Assim, há afinidade grande desse programa com o que o Paulo Freire defendia, que é fazer a leitura do mundo e a inserção do educando no seu meio, capacitando-o para que seja agente do seu momento histórico”, diz.

Reconhecido internacionalmente, Paulo Freire recebeu inúmeros títulos e importantes premiações. No portal Domínio Público, do MEC, pode-se baixar gratuitamente o livro Paulo Freire, de Celso de Rui Beisiegel, uma coletânea de análises de seus textos mais importantes.

Educação no campo terá mais recursos com medida provisória

Audiência pública promovida pela Comissão Mista do Congresso Nacional para discutir a Medida Provisória nº 562/2012, que prevê o repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a instituições comunitárias que atuam na educação rural, recebeu nesta terça-feira, 10, o ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim. Ele debateu as mudanças que o dispositivo traz para o ensino no campo.
De acordo com Paim, o Brasil melhorou os índices educacionais, mas no campo ainda há muito a ser feito. As ações previstas pela MP começam pela implantação do Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo).

Com a medida, o apoio técnico e financeiro oferecido pela União às redes públicas de educação rural no Distrito Federal, estados e municípios se dará mediante a realização de um Plano de Ações Articuladas (PAR), feito em um ambiente virtual no Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec). O dispositivo elimina a necessidade de acordos, convênios ou contratos para o repasse dos recursos.

“A partir do PAR conseguimos atingir mais efetivamente os municípios com menor desempenho educacional”, explicou Paim. “Ao longo desse período conseguimos chegar aonde o Ministério da Educação nunca havia chegado, em termos de apoio técnico e financeiro”, disse Paim.

Além do PAR, a medida provisória também garante o repasse, por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de recursos para estabelecimentos públicos de ensino de jovens e adultos, para os alunos que não tenham sido contados no Censo Escolar.

Será concedida, no campo, assistência financeira aos estabelecimentos de ensino beneficiários e aos polos presenciais da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O valor será definido com base no número de alunos matriculados na educação básica e na UAB.

Diego Rocha
fonte: portal.mec.gov.br

UM TERÇO DOS PROFESSORES DO CAMPO TEM FORMAÇÃO INADEQUADA


Priscilla Borges, iG Brasília

Pouco mais de um terço (35%) dos professores das escolas rurais dão aulas sem a formação adequada. Formar esse contingente de 118.736 profissionais é apenas um dos desafios do governo federal, que lançou há 23 dias o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo).

Dados do Censo Escolar 2010 mostram que a precariedade da formação dos docentes é mais grave nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), apenas professores com diploma de licenciaturas podem dar aulas nessa fase. Mas metade dos que atuam no campo não é graduada.
Levantamento feito pela organização Todos pela Educação aponta que 91.380 professores que atuam nessa fase sequer cursaram uma graduação. Outros 3.993 têm diploma, mas não de licenciatura, como recomendado pela lei. Juntos, eles representam 49,9% do total de educadores que lecionam nas turmas finais do ensino fundamental e do ensino médio.
A situação melhora na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, mas porque a exigência é menor. A formação mínima exigida legalmente dos profissionais que dão aulas para essas turmas é o diploma de magistério. Ainda assim, 23.363 não cumprem essa determinação (13,3% do total). E apenas 38,2% desses educadores fizeram curso superior.
Levantamento feito pela organização Todos pela Educação a partir dos dados do Censo Escolar mostram que menos da metade dos docentes do campo têm diploma de curso superior (em %)
“Os dados revelam o tamanho da desigualdade educacional entre o campo e a cidade, que precisamos combater. Por isso, iniciar o Pronacampo pensando na formação de professores já é um passo importante, mas defendemos políticas ainda mais específicas para a área”, afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação.

O levantamento do Todos pela Educação mostra que, nas escolas urbanas, o número de professores sem curso superior é bem menor. Do total de 1,7 milhão de docentes que trabalham nas cidades, 74% têm diploma de ensino superior. Na área rural, a quantidade cai para 43,8% do total. Nas cidades, 14,8% dos professores das séries finais do fundamental e do ensino médio têm formação inadequada.

Para ela, o programa avança, mas deveria ter ações mais “estruturantes” para as escolas rurais. Priscila ressalta que o papel do professor na educação como determinante. Por isso, ela defende que a formação dos educadores que estão no campo seja uma das prioridades do Pronacampo e a criação de uma carreira mais atraente para quem os que atuam na área rural.


FORMAÇÃO DOS PROFESSORES - EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I
ÁREA
NÚMERO DE DOCENTES COM FORMAÇÃO ATÉ NÍVEL MÉDIO (NÃO-NORMAL)
NÚMERO DE DOCENTES COM CURSO SUPERIOR (SEM LICENCIATURA)
TOTAL DE DOCENTES SEM FORMAÇÃO MÍNIMA
% DO TOTAL DE PROFESSORES
Urbana
75.524
18.020
93.544
10,5
Rural
20.501
2.862
23.363
13,3

Censo Escolar 2010 / Levantamento Todos pela Educação


FORMAÇÃO DOS PROFESSORES - ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO
ÁREA
NÚMERO DE DOCENTES COM FORMAÇÃO ATÉ NÍVEL MÉDIO
NÚMERO DE DOCENTES COM CURSO SUPERIOR (SEM LICENCIATURA)
TOTAL DE DOCENTES SEM FORMAÇÃO MÍNIMA
% DO TOTAL DE PROFESSORES
Urbana
100.237
21.158
121.395
14,8
Rural
91.380
3.993
95.373
49,9
Censo Escolar 2010 / Levantamento Todos pela Educação

Significado na formação

Nesse sentido, a diretora compartilha da opinião de outros especialistas no tema: as graduações que forem oferecidas a esses profissionais precisam se adequar à realidade da área rural. Se essa não for a estratégia, os planos de mudar a realidade da educação rural tende a fracassar.

Mônica Castagna Molina, professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB) que ajudou a instituição a montar uma licenciatura em Educação no Campo, afirma que os professores dessas escolas não podem, em primeiro lugar, ser obrigados a sair do campo para estudar. Além disso, a academia não pode ignorar a bagagem cultural do campo durante a graduação.

“O fundamental é que a estratégia de formação adotada pelo governo seja capaz de garantir o acesso ao conhecimento universalmente produzido, um direito de quem está no campo, e a especificidade local, que valorize a vida desses educadores e a realidade deles. É muito importante que, para ter acesso à educação superior, eles não tenham de sair do campo também. A política não pode desenraizar o sujeito de lá”, ressalta.

Na opinião de Mônica, a estratégia adotada pela UnB pode servir de inspiração para o programa. A organização do currículo do curso destinado somente aos educadores que atuam em escolas rurais prevê etapas em que os universitários vão à universidade e atividades em que a universidade vai até os alunos.

“Os professores não podem ser tirados dessas escolas, assim como elas não podem ser fechadas. E frequentar esse ambiente é importante para que a academia conheça e valorize as dinâmicas próprias do campo”, pondera. A professora critica a quantidade de colégios da área rural fechados nos últimos anos. Segundo o MEC, foram 13,6 mil em cinco anos.

O projeto

A presidenta Dilma Rousseff lançou o Pronacampo no último dia 20 de março. Anunciou investimentos de R$ 1,8 bilhão ao ano em ações que incluem, além da formação dos professores, compra de materiais didáticos específicos para o campo e de automóveis para transporte, reforma de escolas, construção de novos espaços e compra de equipamentos, como computadores.

Não há detalhes sobre como funcionarão esses cursos para os professores das escolas rurais. Mas Mônica defende que a aposta na educação a distância não seja vista como única saída. “A formação de educadores não pode ser feita a distância. Precisamos ajudar esses educadores a entende a importância da escola do campo e seu papel no campo hoje”, afirma.